Abalança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,759 bilhão e corrente de comércio de US$ 6,812 bilhões, na terceira semana de julho de 2020 – com cinco dias úteis –, como resultado de exportações no valor de US$ 4,286 bilhões e importações de US$ 2,527 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (20/7), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
No ano, as exportações totalizam US$ 112,863 bilhões e as importações, US$ 85,868 bilhões, com saldo positivo de US$ 26,996 bilhões e corrente de comércio de US$ 198,731 bilhões.
Análise do mês
Nas exportações, comparadas a média diária até a terceira semana de julho de 2020 (US$ 857,2 milhões) com a de julho de 2019 (US$ 876,13 milhões), houve queda de -2,2%, em razão da diminuição nas vendas na Indústria Extrativa (-0,2%) e de produtos da Indústria de Transformação (-10,9%). Por outro lado, houve aumento nas vendas em Agropecuária (+19,2%).
A queda nas exportações foi puxada, principalmente, pela diminuição nas vendas dos seguintes produtos da indústria extrativista: Minério de ferro e seus concentrados (-3,1%); Minérios de alumínio e seus concentrados (-54,0%); Outros minerais em bruto (-31,4%); Pedra, areia e cascalho (-8,1% ) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-92,5%). Já em relação aos produtos da Indústria de Transformação, a queda nas exportações foi puxada, principalmente, por carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas ( -26,6%); Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço ( -44,2%); Veículos automóveis de passageiros ( -43,8%); Instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes ( -65,0%) e Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns ( -67,4%).
Nas importações, a média diária até a terceira semana de julho de 2020 (US$ 497,78 milhões) ficou -35,5% abaixo da média de julho do ano passado (US$ 772,15 milhões). Nesse comparativo, caíram os gastos, principalmente, com Agropecuária (-15,2%), Indústria Extrativa (-54,9%) e com produtos da Indústria de Transformação (-34,3%).
A queda das importações foi puxada principalmente, pela diminuição dos gastos com os seguintes produtos da Indústria de Transformação: Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (-72,4%); Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-98,3%); Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-54,9%); Partes e acessórios dos veículos automotivos (-62,8%) e Veículos automóveis de passageiros (-74,0%) Em relação à Agropecuária, o recuo nas importações foi devido, principalmente, à diminuição de gastos nas compras com Trigo e centeio, não moídos (-16,1%); Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-46,0%); Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-52,8%); Milho não moído, exceto milho doce (-65,9%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-18,6%). Por fim, a diminuição nas importações também foi pressionada por conta do menor gasto nas compras com os seguintes produtos da Indústria Extrativista: Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-49,9%); Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-74,5%); Outros minérios e concentrados dos metais de base (-76,2%); Minérios de cobre e seus concentrados (-85,2%) e Gás natural, liquefeito ou não (-13,7%).
Fonte: Receita Federal
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