33% dos consumidores adquiriram pela internet algum produto usado nos últimos 12 meses e 62% pesquisam produto usado antes de comprar um novo, aponta estudo CNDL/SPC Brasil; smartphones e eletrônicos foram os itens mais comprados
Os produtos usados ou seminovos vêm ganhando espaço entre os consumidores online no Brasil, sobretudo em razão do orçamento apertado das famílias e do desemprego em patamares elevados. É o que aponta o levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae.
Confira a pesquisa completa!
Segundo o estudo, 33% dos entrevistados adquiriram algum item de segunda-mão pela internet nos últimos 12 meses à pesquisa, um aumento de 4 pontos percentuais em comparação com 2019.
“O comércio de usados vem ganhando cada vez mais espaço. Diante do cenário econômico atual, a venda de produtos de segunda mão tem sido a chance para muitas pessoas de adquirir itens a preços acessíveis”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.
O crescimento do mercado de produtos usados tem impactado também na jornada de compra dos clientes. De acordo com a pesquisa, 62% dos consumidores online costumam verificar a possibilidade de comprar um produto usado antes de um novo, especialmente quando se trata de celulares/smartphones (20%), carro/moto (19%), livros (17%) e eletrodomésticos (17%).
Confira mais detalhes sobre o consumo de usados pelos brasileiros e saiba onde estão as oportunidade de fazer negócio com esta tendência de compra:
Produtos mais vendidos: celulares ou smartphones (34%) são os objetos mais adquiridos, seguidos de eletrônicos (26%), livros (26%), eletrodomésticos (25%) e roupas e sapatos (24%).
Motivos para consumir produtos seminovos: a principal razão apontada pelos adeptos da compra de usados pela web é a financeira: 77% destacaram a economia de gastos nas transações. Já 33% demonstraram preocupação em consumir de forma sustentável e consciente, enquanto 28% revelaram passar por apertos no orçamento, o que justifica a prática como forma de adquirir produtos a preços acessíveis.
Locais de compra: os locais de compras mais citados foram sites especializados (75%), comunidades na internet ou redes sociais (47%) e aplicativos (21%).
Fatores determinantes de compra: a segurança é um item fundamental para os consumidores: 100% dos entrevistados afirmaram que tomam algum tipo de cuidado no processo de compra, sobretudo procurando lojas e sites confiáveis (45%); verificando as recomendações dos consumidores (42%); se os preços estão dentro do valor de mercado (42%); e pedindo garantias (39%).
Entrega x clique e pegue: mais da metade dos consumidores que fizeram compras de produtos usados (54%) afirmou que recebeu o produto da última compra em casa ou local combinado, enquanto 43% retiraram pessoalmente no local acordado.
Satisfação com a compra: 96% tiveram as expectativas atendidas com a última compra de produtos usados pela internet, sendo que 73% avaliaram que o produto estava de acordo com o que foi anunciado e 22% que o produto estava em bom estado.
Como vender revender produtos usados
Roupas, brinquedos, equipamentos eletrônicos e móveis, estas são algumas das alternativas de produtos que podem ser revendidos com certa facilidade. Como o levantamento aponta, a internet é o melhor local para divulgar e fechar negócio para os usados e seminovos, e para isso, há várias plataformas especializados neste segmento. O empreendedor também não pode abrir mão das redes socais para divulgar seus produtos, e sobretudo mostrar o bom estado e a capacidade e potencialidade dos artigos e equipamentos.
Confira mais dicas para revender usados:
Sustentabilidade e economia
Nas suas ações de divulgação, não pode faltar o apelo da sustentabilidade e da economia. Valorize o fato de o consumidor estar economizando e contribuindo com o planeta e as futuras gerações.
Redes sociais
As redes sociais são aliadas extremamente relevantes para quem deseja vender peças de roupa ou qualquer outro produto usado. O ideal é que você crie um perfil para esse tipo de atividade. Entre em grupos de venda no Facebook e divulgue seus produtos. No Instagram, poste fotos e vídeos que atraiam os interessados. E facilite a comunicação com os compradores pelo WhatsApp.
As fotos e vídeos têm um imenso poder para a venda do produto, são essenciais para causar uma boa impressão no comprador. Para que as fotos/vídeos fiquem mais chamativas e bonitas, opte por fundos mais neutros, de forma que o produto seja o destaque da imagem. Evite a utilização de flash, a luz natural pode melhorar a qualidade. Além disso, é importante registrar o produto em vários ângulos.
Plataformas de revenda
Como você deve saber, existem muitas plataformas dedicadas à venda de usados. Sites como OLX, Enjoei e o Café Brechó, investem pesadamente em marketing, e isso pode ser muito vantajoso para escoar mais rapidamente os itens usados e seminovos. Algumas dessas plataformas contam com aplicativo, facilitando a vida dos vendedores e compradores.
Conteúdo
Se alguém pretende comprar um produto eletrônico, por exemplo, certamente estará interessada nos detalhes do item, ou seja, o modelo, o ano de compra, quanto tempo que foi usado, marca, as configurações do aparelho, a capacidade da memória, velocidade etc. São elementos extremamente importantes para a tomada de decisão do comprador. Por isso, nos seus posts não pode faltar os destalhes! Quanto mais detalhes úteis forem informados, maior a probabilidade de vender.
Formas de pagamento
Para não perder vendas, tenha várias opções de pagamentos, de PIX a cartão de crédito e débito.
Fonte: Com informações da Cielo.
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