No acumulado do ano, foram cerca de 2.992.898 novos trabalhadores no mercado formal
Brasil registra mais de 2,9 milhões de novas vagas de emprego formal de janeiro até novembro de 2021. Só no mês de novembro, foram registradas 324.112 novas vagas com carteira assinada. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência, nesta quinta-feira (23/12).
De acordo com o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, este é o terceiro melhor mês do ano na geração de vagas formais, atrás apenas de fevereiro, que teve 389.679 vagas criadas, e agosto, com 375.284 novos postos de trabalho.
“Isso é fruto de grande esforço da sociedade e do governo do Presidente Jair Bolsonaro, que manteve uma disciplina fiscal importante, que manteve um processo de simplificação, desburocratização, digitalização do governo, revisão de normas regulamentadoras, de simplificação e condensação da legislação trabalhista infralegal. Tudo isso com objeto de simplificar, facilitar e permitir que as empresas brasileiras, os empregadores brasileiros, pudessem a cada dia ter mais tranquilidade para trabalhar e ter a condição de fazer seu negócio prosperar”, afirmou o ministro do Trabalho e Previdência.
“Esse número, que é um número histórico, um número importante de quase três milhões de empregos gerados nos 11 primeiros meses do ano de 2021, é algo que nos estimula a todos, a nação brasileira, os empreendedores, os trabalhadores e a todas as equipes técnicas que atuam no governo”, completou o ministro.
Em novembro, o setor de Serviços foi o melhor avaliado, com a geração de mais de 180.960 postos, com destaque para as atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Em seguida vem o setor de Comércio, com o saldo positivo de 139.287 postos, com destaque para o comércio varejista, vestuário e acessórios, bem como supermercados. O setor de Construção Civil teve 12.485 postos de trabalho formais gerados e foi o terceiro que mais cresceu no período.
“O resultado verificado em novembro possui, entre os principais determinantes, as atividades de comércio e de serviços, como alojamento e alimentação, hotéis, relacionados à atividade econômica de fim de ano. Esse movimento é sempre mais intenso no último trimestre do ano”, explica o Secretário de Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência, Luís Felipe Batista de Oliveira.
A vendedora Catiusse Palma, de 35 anos, comemora a conquista de um novo emprego, em uma loja, depois de quatro anos desempregada. Para a vendedora, a expectativa é que as coisas melhorem com esse movimento de retomada da economia, sobretudo com os empregos temporários de fim de ano. “Agora parece que as coisas estão andando, depois dessa fase difícil está sendo mais fácil vender. Estou com expectativas muito boas”, disse Catiusse.
Estados em destaque
Todas as 27 unidades da Federação apresentaram saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada em novembro. Os estados que se destacaram no período foram: São Paulo, com 110 mil novos postos de trabalho; Rio de Janeiro, com 35 mil; e Minas Gerais, com 24 mil novas vagas de trabalho. Os estados com menor saldo absoluto foram Acre, com 978 postos; Amapá, com 971 novas vagas; e Roraima, que gerou 413 empregos formais.
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